Pacientes e servidores protestam contra crise da rede federal de Saúde
A proximidade do fim de mais de 600 contratos temporários do Ministério da Saúde – entre eles, médicos, auxiliares de enfermagem e enfermeiros – é o que está ocasionando a crise da rede federal de Saúde do Rio de Janeiro, além do desabastecimento de insumos para o tratamento de pacientes. A Frente em Defesa dos Hospitais e Institutos Federais do Rio de Janeiro está organizando diversas manifestações para contrapor as medidas de remanejamento. Nesta terça-feira (29), foi a vez do ato público no Hospital Federal dos Servidores do Estado.
A Federação Nacional dos Médicos (FENAM), que vem acompanhando as manifestações, agendou uma audiência pública com a Comissão de Seguridade Social e Família da Câmara dos Deputados, que será realizada nesta quarta-feira (30), às 9h30. Algumas unidades de Saúde do Rio vão enviar representantes para debater a crise da rede federal.
O Ministério da Saúde estuda a possibilidade de fechar as emergências do Hospital Federal de Bonsucesso e do Cardoso Fontes, que fica em Jacarepaguá. “Se a Defensoria Pública da União não for para a Justiça para garantir a manutenção do funcionamento dessas unidades, será um grave prejuízo à população do Rio de Janeiro, pois são hospitais que atendem a alta complexidade”, declarou o presidente da Fenam, Jorge Darze, que participou do ato no Hospital dos Servidores.
O Ministério Público Federal (MPF) no Rio de Janeiro acusa o Ministério da Saúde de omitir informações referentes ao fim dos contratos temporários. Há cerca de duas semanas o MPF requereu à Justiça uma decisão liminar que force a União a contratar médicos para repor mais de 470 que serão demitidos. O órgão federal quer entender de que forma está ocorrendo o remanejamento, portanto, solicitou informações detalhadas ao Ministério da Saúde sobre os locais dos quais sairiam os profissionais de saúde e especialidades que deixariam de ser atendidas nesses hospitais.
Fonte: FENAM
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