06/11/2017
06/11/2017
O corpo médico da UPA de Irecê fez uma denuncia ao Sindimed, nesta sexta-feira (03), acerca de um episódio de agressão verbal a uma médica que aconteceu hoje na unidade. De acordo com os profissionais o episódio ocorreu, porque a UPA não tem um sistema de segurança eficaz, o que faz com que os mesmos fiquem expostos, com pacientes entrando na área restrita do hospital sem qualquer aviso prévio.
A situação coloca os profissionais em constante preocupação tendo em vista que qualquer pessoa pode entrar nas dependências da unidade. Como é o caso de acompanhantes, que são proibido para adultos, no entanto insistem em ficar no local. Mas as adversidades não param por aí, existem outras questões que os médicos enfrentam. O conforto médico passa longe de ter algum conforto e o pouco que tem, como é o caso de ar-condicionado e o frigobar, foram adquiridos pelos próprios profissionais.
A alimentação, que vem do Hospital Regional, também é um problema, foi classificada como de péssima qualidade. Outra grave denúncia é que a alimentação que é designada para os médicos muitas vezes tem de ser dividida com os pacientes, porque a UPA não conta com alimentação para os mesmos.
Outras situações foram relatadas como é o caso da falta de suporte da regulação do Hospital Regional de Irecê, que não absorve a demanda da UPA adequadamente. Negando pacientes ou exigindo diversos exames, dificultando ao máximo a transferência. Atualmente a unidade funciona com dois plantonistas de 24 horas, mas atende a um fluxo de aproximadamente 250 pacientes por dia de baixa e média complexidade. Com essa alta demanda, os médicos salientam a necessidade de que tenham pelo menos três plantonistas.
Promessa de reajuste salarial já vai fazer um ano
Contratados via credenciamento da prefeitura, os profissionais são prestadores de serviços. Desde janeiro existe uma negociação para que seja feito o reajuste salarial, mas o mesmo ainda não saiu do papel. Na troca de gestão, o salário foi reduzido com a promessa de aumentar posteriormente, mas até o momento nada foi feito na atual gestão.
Providências
O Sindimed vai encaminhar um oficio ao prefeito da cidade solicitando o reforço de a mudança de postura da segurança do local, bem como se colocou à disposição da médica agredida caso ele necessite de apoio jurídico.
Fonte: Sindimed-BA