24/10/2017
24/10/2017
Em entrevista ao jornal “Hoje em Dia” desta segunda-feira (23), o presidente do Sindicato dos Médicos de Minas Gerais (Sinmed-MG), Fernando Mendonça, fala sobre os constantes casos de violência que os profissionais da pediatria enfrentam no dia-a-dia.
Ameaças, ofensas, xingamentos e até agressão física. Ataques que cada vez mais têm sido feitos a profissionais da saúde. Pesquisa do Datafolha, encomendada pela Sociedade Brasileira de Pediatria (SBP), aponta que dois a cada dez pediatras no país afirmam sofrer com frequência situações de violência no ambiente de trabalho.
Na maioria dos casos, o cenário se repete motivado, sobretudo, pela falta de infraestrutura para acomodar pacientes e a demora para o atendimento. Em Belo Horizonte, quem trabalha nessas condições garante que o ambiente é ideal para o surgimento de atos violentos.
Segundo o estudo da SBP, 26% dos pediatras garantem já ter sofrido ataques verbais ou físicos em atendimentos.
O pediatra e presidente do Sinmed-MG, Fernando Luiz de Mendonça, explica que o problema está presente na maioria dos centros de saúde do SUS, mas concentrado nas Unidades de Pronto Atendimento (UPAs).
Ele garante que nesses locais há uma soma de fatores negativos que passam pela demanda crescente por atendimento rápido, número inadequado de profissionais, e infraestrutura física ruim, com falta de materiais e medicamentos.
O médico afirma que as reclamações de pediatras que atendem na rede pública da capital são comuns. A principal queixa está em ofensas feitas por pacientes que culpam os médicos por problemas de estrutura e gestão.
Confira a matéria na íntegra aqui.
Fonte: Sinmed-MG com informações do Hoje em Dia.