A crise pela qual passa o Hospital Alayde Costa é preocupante tanto pela questão trabalhista (risco de calote e de perda de postos de trabalho) quanto pelo impacto na rede de saúde pública. É notório o deficit de leitos de UTI, traduzido nos recorrentes casos de pacientes esperando por vagas nas UPAs e nos hospitais do interior, muitos dos quais vão a óbito antes da liberação da vaga. Conforme levantamento feito pelo Sindimed, na sexta feira (16), existem 100 pedidos de vagas em UTI na Central Estadual de Regulação.

Com o bloqueio da maior parte dos leitos da UTI do Alayde Costa e o risco de fechamento completo da unidade, seria de se esperar uma postura firme e rápida do gestor estadual para resolver o atual impasse. O que se vê, entretanto, é uma postura de indiferença da Sesab, tratando a perda de capacidade de internamento com naturalidade, sem apontar nenhuma alternativa.

Unidade funciona desafogando UTI de alta complexidade

A UTI do Hospital Alayde Costa recebe pacientes crônicos sendo responsável por desafogar unidades de maior complexidade, como Hospital Geraldo do Estado e Hospital Geral Roberto Santos, permitindo a admissão de pacientes agudamente enfermos. Em uma rede com deficit cronico de leitos, o fechamento desta unidade ganha ares dramáticos.

O Ministério Público do Estado da Bahia (MPE) foi acionado no sentido de garantir a continuidade do funcionamento dos aludidos leitos. CLIQUE AQUI E LEIA OFÍCIO ENVIADO AO MINISTÉRIO PÚBLICO
Fonte: Sindimed-BA