23/02/2018
23/02/2018
Em assembleia realizada na noite de 20 de fevereiro, médicos peritos da Secretaria de Estado de Planejamento e Gestão de Minas Gerais (Seplag) decidiram dar continuidade à greve, que completa hoje, dia 22 de fevereiro, 64 dias de paralisação. Coordenado pelo Sindicato dos Médicos de Minas Gerais (Sinme-MG), o movimento reflete a insatisfação da categoria com o tratamento que vêm recebendo do Governo do Estado.
Um dos pontos prioritários da pauta são as condições de trabalho e segurança. Locados no Edifício Maleta, região central da Capital, eles denunciam a falta de estrutura do prédio para esse tipo de atividade. Pedem consultórios adequados – faltam banheiros, pias, ventilação, cortina e até água, e maior privacidade para os atendimentos, entre outras melhorias.
O servidor doente é obrigado a esperar em uma saleta apertada, sem ventilação ou privacidade. Na capital, denunciam, não existe nem lençol de papel para troca entre um paciente e outro.
Os peritos alegam, ainda, a total falta de segurança para exercer um trabalho tão “delicado”. Por isso, pedem a implementação imediata de detector de metais e mudanças no sistema de entrega de resultados – hoje feito após a perícia, o que leva a constantes ameaças por pacientes que não concordam com os resultados da perícia. A sugestão é que os resultados sejam encaminhados pela internet para evitar esse tipo de constrangimento.
Categoria aguarda uma nova reunião com a gestão e agendam nova assembleia para o dia 26/2, no Sinmed-MG.
Fonte: Sinmed-MG