FENAM é contra os atos de violência a repressão sofrida pelo Servidores Públicos Estaduais do Rio de Janeiro
10/11/2017
FENAM é contra os atos de violência a repressão sofrida pelo Servidores Públicos Estaduais do Rio de Janeiro
10/11/2017
Na última quarta-feira (8), o Movimento Unificado dos Servidores Públicos Estaduais (Muspe), participou de um ato de protesto, em frente à Assembleia Legislativa do Rio (Alerj), contra os efeitos da crise financeira pela qual passa o Estado.
Os manifestantes protestavam contra o atraso no pagamento dos servidores, que ainda não receberam o 13º do ano passado e também os vencimentos do mês de setembro. Ao fim do evento os trabalhadores sofreram repressão dos policiais e foram alvos de bombas de gás e violência física.
A Federação Nacional dos Médicos (FENAM), também integra esse movimento, desde o início e continua apoiando a luta dos servidores públicos do estado do Rio de Janeiro, diante do caos existente no estado. A instituição não só protesta contra essa violência, como também condena a posição que a Assembleia Legislativa adotou diante da manifestação dos servidores.
O presidente da FENAM, Dr. Jorge Darze, lembra que a Assembleia Legislativa é a casa do povo e se posiciona em relação a esta grave crise.
“A Assembleia Legislativa é a casa dos deputados, que foram eleitos por esta população, como seus representantes.
O estado do Rio de Janeiro vive uma crise sem precedentes, e a manifestação dos servidores é uma forma de condenar e de protestar, contra esse estado de um governo cassado, e de um governador que já foi denunciado pela operação lava-jato. Os servidores exigem o cumprimento da legislação brasileira com o pagamento regular dos salários. É inadmissível que o governo do estado continue a manter o atraso dos salários e quando os servidores se manifestam, buscando superar essa crise, a resposta da Assembleia Legislativa foi colocar a polícia na rua e agir com violência.
Vemos que houve uma reação conjunta do governo do estado e da Assembleia Legislativa, reprimindo esse movimento, ao invés de abrir um canal de negociação.
O que nós lamentamos é que a Assembleia Legislativa, já tendo vários pedidos de Comissão Parlamentar de Inquérito (CPI), para investigar o governo, não tenha tomado nenhuma atitude para alterar as irregularidades do governo Pezão”, desabafou Darze.
Fonte: FENAM
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