O presidente do Sindicato dos Médicos no Estado do Paraná (Simepar), Mario Antonio Ferrari lamentou os atos de vandalismo, com quebra de material (cartazes e avisos) da greve dos médicos da Fundação Estatal de Atenção Especializada em Saúde de Curitiba (FEAES), ocorridos na UPA do Sítio Cercado. Ele informou que o Sindicato já tomou as providências jurídicas necessárias contra ação dos responsáveis.

Os atos de vandalismos foram praticados por dois homens que se identificaram como sendo do Conselho de Moradores. Eles arrancaram e quebraram as placas e cartazes com avisos que informam a população a respeito da greve dos médicos da UPA. Sem nenhum documento legal concedendo a prática de tais atos, eles alegavam apenas que tinham ordem do Distrito, não informando com clareza qual seria o tal Distrito.

Os médicos em greve da UPA não se intimidaram com as atitudes violentas deles para destruir o material da paralisação. Eles chamaram a Guarda Municipal que conteve a ação dos dois homens. Nesta semana, a Assessoria Jurídica do Simepar já registrou Boletim de Ocorrência e já encaminhou as medidas jurídicas cabíveis contra os responsáveis pelos atos de vandalismo.

A greve dos médicos concursados da FEAES teve início no dia 27 de julho último. Os profissionais estão reivindicando 4,5 de reajuste salarial, o mesmo percentual aplicado aos outros empregados da FEAES, melhores condições de trabalho nas UPAS e mais segurança. Desde o começo da paralisação, a categoria mentem 60% do atendimento eletivo nas unidades, com atendimento de 100% dos casos de urgência e emergência.

Fonte: Simepar