Duque de Caxias: Médicos e demais servidores da Saúde protestam contra atraso salarial

02/08/2017

Duque de Caxias: Médicos e demais servidores da Saúde protestam contra atraso salarial

02/08/2017

Além da falta de condições de trabalho, os servidores municipais da área da Saúde de Duque de Caxias estão sem receber os salários referentes ao mês de junho e não há previsão para o pagamento de julho. Nesta terça-feira (01), cerca de 200 trabalhadores realizaram, junto a Federação Nacional dos Médicos (FENAM) e ao Sindicato dos Servidores do Município, um ato público, em frente à sede da Prefeitura Municipal, na tentativa de serem recebidos pelo governo para negociar a regularização dos salários. “O novo governo nunca colocou a regularização dos salários como prioridade. Em vez de negociar, o prefeito Washington Reis adota medidas de retaliação”, declarou o presidente da Fenam, Jorge Darze. De acordo com o líder, a entidade já comunicou a situação ao Ministério Público e está movendo uma ação judicial para garantir o pagamento dos salários em dia. Os servidores aposentados e as pensionistas também estão com os salários atrasados. 

Na última sexta-feira (28), o prefeito afirmou, em entrevista ao Bom Dia Rio, que irá descontar o salários dos servidores que estão em greve e chamou-os de “maus servidores”. O diretor do Sindicato dos Servidores do Município de Caxias, Antonio Pereira dos Santos, explicou que os servidores estão em greve desde o meado de julho devido ao descumprimento de um acordo judicial. “O prefeito assinou um termo se comprometendo em pagar os salários até o dia 10. Em 10 de julho não havíamos recebido os proventos referentes a junho, nem o salário de dezembro, que ele também havia prometido pagar até 30 de junho. Por isso, deflagramos a greve”, concluiu Santos. Lamentavelmente, o prefeito informou ainda que quem completar mais de 30 dias de paralisação vai receber inquérito administrativo. A greve suspendeu apenas os atendimentos ambulatoriais, mantendo os de urgência e emergência  

De acordo com uma médica que preferiu não se identificar, nos postos faltam papel para emitir receituários, materiais para curativos, água potável, entre outros. “Realmente, não há condições de trabalho decentes desde o governo anterior”. O Conselho Regional de Medicinado Estado do Rio de Janeiro (Cremerj) também compareceu ao ato. “Essa é a prefeitura que tem o maior PIB do estado do Rio, nós exigimos o imediato restabelecimento da normalidade nos pagamentos e nos atendimentos”, finalizou o conselheiro do Cremerj, Pablo Vazquez. 

Fonte: Fenam

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