O presidente do sindicato dos médicos do Paraná fala sobre a crise na Saúde

14/07/2017

O presidente do sindicato dos médicos do Paraná fala sobre a crise na Saúde

14/07/2017

O presidente do Sindicato dos Médicos do Estado do Paraná e secretário-geral da Federação Nacional dos Médicos (FENAM), Dr. Mário Antônio Ferrari, participou de reunião realizada nesta quinta-feira (13), na sede da instituição em Brasília (DF) e falou sobre a situação de trabalho dos médicos no município de Colombo, que hoje completam 30 dias de greve. 

 “Os médicos estão firmes e continuam levantando a precariedade da qualidade do trabalho e atendimento aos pacientes. Há pacientes que ficam internados em condições precárias, faltam medicamentos e leitos. Estamos acionando o Conselho Regional de Medicina (CRM) e a Promotoria de Defesa da Saúde para que tomem conhecimento e providências”, disse. 

Dr. Mario destacou ainda o excesso de trabalho, pois profissionais que deveriam trabalhar 12h horas, exercem até o dobro e são transferidos para unidades básicas de saúde, abrindo espaço para a terceirização destas emergências. 

Os médicos reivindicam concurso publico com salário compatível com a função, ou seja, que os profissionais recebam o piso FENAM que neste ano é de R$ 13.847,93, melhorias na estrutura das unidades e melhores condições de trabalho. 

Entenda

Os médicos servidores entraram em greve porque não foi atendida nenhuma das reivindicações, formuladas desde o início do ano como, a falta de medicamentos, falta de água potável, consultórios sem ventilação, a falta de vagas para internação, forçando os médicos a tratar os pacientes sem condições adequadas e colocando os pacientes em risco. 

 Além de ter aumentado carga horária de trabalho e reduzido salários, o governo anunciou que substituirá os médicos hoje contratados por novos que receberão salários inferiores, trocando os médicos de local de trabalho, sem qualquer aviso ou justificativa plausível, além de outras medidas que contrariam as expectativas destes profissionais da saúde.

 Fonte:
FENAM

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