MG: Médicos da urgência da PBH ameaçam abandonar serviço público

12/07/2017

MG: Médicos da urgência da PBH ameaçam abandonar serviço público

12/07/2017

Apesar da promessa do prefeito Kalil de tratar os servidores com “carinho”, os médicos, assim como os demais profissionais da PBH, têm sido vítimas frequentes de violência; fruto da falta de segurança que impera hoje nas unidades de saúde da capital, colocando em risco trabalhadores e a própria população.


Frente a este fato, muitos colegas têm pensado em abandonar o serviço público já que a situação está cada vez pior. Um relato recente é que, em menos de quinze dias, já foram registrados dois casos de médicos que sofreram agressões e ameaças durante o plantão na UPA Nordeste.


Para discutir a situação e buscar outras medidas, e após receber demanda dos próprios médicos, o Sinmed-MG fará uma reunião urgente com os colegas hoje, dia 12 de julho, às 19 horas, no sindicato (Av. Contorno, 4999- Serra).


A violência não é um fator isolado da UPA Nordeste já que, desde o início do semestre, o sindicato está recebendo dezenas de denúncias de colegas relatando falta de segurança, agressões e ameaças também nas unidades básicas da PBH.


O Sindicato dos Médicos de Minas Gerais (Sinmed-MG) não está passivo diante da situação e por isso já acionou o Ministério Público, a Justiça e cobrou oficialmente da prefeitura as providências necessárias para equacionar em definitivo estes problemas. Além disso, em 5 de junho, participou de audiência pública junto aos gestores, na qual eles até admitiram que a falta de segurança é um grave problema na PBH.


 Entretanto, até o momento, a Prefeitura não tomou as medidas necessárias pois os profissionais vivenciam uma rotina marcada por medo, insegurança e desestímulo para trabalhar na saúde pública.


O Sinmed-MG não compactua com isto e vai continuar dando o apoio necessário aos médicos que estão na linha de frente do atendimento, já que o risco é cada vez mais latente e ameaça a segurança dos profissionais e usuários que precisam de atendimento na capital mineira.

Fonte:

Sinmed-MG

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