
O Sinmed teve hoje duas reuniões com o Ministério Público. A situação das empresas de terceirização de mão-de-obra médica é preocupante. Propostas de TAC, Termo de Ajuste de Conduta, proposto numa mediação, para que uma das empresas parasse o mecanismo de sociedade em conta de participação foi solenemente ignorado. Um contrato de 42 milhões de uma licitação deixou para uma empresa um lucro de 28 milhões. Inacreditável, mas verdade demonstrada em dados contábeis. Sem médicos, uma empresa não completa escalas em hospitais complementares ao sus em Natal nem em um hospital de Mossoró, mas os contratos não são cancelados, nem a empresa é punida. Relatórios mostram que seis empresas que vão disputando licitações no estado e municípios pertencem às mesmas pessoas. O MP nos informou que deu entrada em ações que não avançaram na justiça sob o argumento de que o STF sobrestou as ações. Os absurdos observados nessas terceirizações clamam por investigação do GAECO e Polícia Federal.