BA: Movimento dos médicos de Camaçari chama atenção para precarização de direitos trabalhistas
15/12/2017
BA: Movimento dos médicos de Camaçari chama atenção para precarização de direitos trabalhistas
15/12/2017
Os médicos de Camaçari que trabalham nas unidades básicas de saúde, postos do Programa de Saúde da Família, CAPS e na policlínica paralisaram as atividades por 48 horas, nos últimos dias 12 e 13, dando continuidade à luta pelo reajuste salarial referente a 2015 e 2016. Nos dois dias de paralisação, os profissionais estiveram reunidos em assembleia na sede do Sindicato dos Médicos da Bahia (Sindimed) e elaboraram uma pauta de reivindicações encaminhada oficialmente ao prefeito da cidade. Próxima quarta-feira, 20, às 19h30, uma nova assembleia será realizada para discutir sobre a possibilidade de greve por tempo indeterminado.
A policlínica, principal unidade de saúde da cidade, não realizou atendimentos, mostrando a forte adesão dos profissionais ao movimento. O Sindimed também esteve atuante durante os dias de mobilização, com faixas, carro de som e distribuição de panfletos, informando a população sobre o descaso da gestão com a saúde pública e, ao mesmo tempo, fortalecendo ainda mais o movimento dos médicos que vêm desde março cobrando prioridade da prefeitura aos pleitos referentes ao cumprimento de direitos trabalhistas.
Confira a pauta de reivindicações elaborada pela assembleia durante a paralisação:
1) Piso salarial equivalente ao Piso Fenam;
2) Correção salarial imediata, com efeito retroativo, referente as perdas inflacionárias dos anos 2015 e 2016;
3) Abertura imediata de mesa de negociação para a campanha salarial referente ao ano de 2017;
4) Incorporação imediata da parcela remuneratória “Produtividade”;
5) Destravamento dos processos administrativos de progressão e promoção do PCCV já apresentados pelos médicos;
6) Pagamento do retroativo das progressões e promoções efetivadas;
