Na luta por respeito aos direitos da categoria médica, na noite dessa segunda-feira (30), o presidente da Federação Nacional dos Médicos (FENAM), Dr. Jorge Darze, participou de mais uma assembleia dos médicos do município de Duque de Caxias (RJ). 
O evento foi realizado na sede do Conselho Regional de Medicina do Rio de Janeiro (Cremerj), e contou com a participação de, além de profissionais da rede pública do município, com representantes do Sindicato dos Auxiliares e Técnicos de Enfermagem do Rio de Janeiro (Satemrj) e dos vereadores, Cláudio Thomaz e Marcos Tavares. 

O debate foi realizado com o enfoque na importância da participação da Câmara dos Vereadores na luta pelos direitos dos servidores da Saúde. Os vereadores assumiram o compromisso de realizar uma audiência pública, onde os profissionais terão a chance de debater a crise da saúde pública, a regularização dos atrasos nos salários e também farão uma  proposta de criação de uma Comissão Parlamentar de Inquérito (CPI), para apurar os crimes de responsabilidade do prefeito Washington Reis, como o atraso do pagamento dos salários, pois isso pode ser considerado crime de responsabilidade.

Darze lembrou que o atual prefeito é incompetente e irresponsável. “É um prefeito que já foi condenado por crime ambiental, e pode ser condenado à Ficha Suja, caso seu recurso não seja aceito pelo Tribunal Superior Eleitoral, ou seja, não tem nenhuma credencial política e nem moral para continuar à frente da prefeitura de Caxias”, desabafou. 

O dirigente lembrou que o prefeito vem se negando a negociar o pagamento dos salários. “No momento, continuamos com dois salários atrasados, o que é muito grave”, disse.

O resultado da assembleia é que médicos e demais servidores municipais da área da Saúde decidiram pela manutenção da greve até que tenham alguma novidade que possa mudar essa situação penosa que os servidores passam atualmente.   

Darze disse que apesar de terem que manter a greve, saiu da assembleia com mais esperança. “Os vereadores nos trouxeram esperança, pois envolveram a Câmara dos Vereadores na nossa luta”, finalizou. 

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Fonte: FENAM