28/07/2017
28/07/2017
Os médicos do município de Colombo (PR) completaram, nesta sexta-feira (28), 45 dias de greve. O Sindicato dos Médicos do Paraná (Simepar) informou que, mesmo com o reajuste de 33% aprovado pelo novo Plano de Cargos e Salários, a categoria permanece na luta já que a defasagem salarial é de 69%.
A luta da categoria vai além dessa reivindicação, pois os médicos querem que a população seja respeitada em seus direitos de ter acesso a um sistema público de saúde que tenha condições de fazer todos os procedimentos de qualidade, e não como o que vem ocorrendo no município, onde falta até mesmo material de limpeza.
A secretária do Simepar, Claudia Paola Aguilar, afirmou que “é de suma importância a união de toda categoria, pois passaa por um momento muito delicado em que as reformas Trabalhistas e da Previdência violam os direitos dos trabalhadores, enfraquecendo as lutas e precarizando as relações de trabalho”, afirmou.
Curitiba
Cerca de 800 médicos das Unidades de Pronto Atendimento (UPAs), da Fundação Estatal de Atenção Especializada em Saúde (FAES), do Hospital Zilda Arns, e outras unidades de Saúde de Curitiba (PR), também entraram em greve nessa quinta-feira (27). O Simepar informa que a população não será prejudicada, porque os profissionais assumiram o compromisso de manter 100% dos atendimentos nos casos de urgência e emergência e 60% dos atendimentos eletivos.
A categoria decidiu, em assembleia realizada no último dia 20, paralisar as atividades porque a FEAES se mostrou intransigente em negociar não somente o reajuste salarial, mas diversas reivindicações que afetam diretamente as condições de trabalho e consequentemente o atendimento à todos os usuários.
Fonte:
FENAM com informações do Simepar