23/11/2017
23/11/2017
Ao invés de dar uma resposta às demandas da categoria, o governador Pimentel e sua equipe mais uma vez usam de artifícios para tentar barrar o movimento e punir servidores já extremamente sacrificados nesta gestão. Em Portaria (número 1.346), publicada dia 20 de novembro, o governo torna obrigatório o uso do Sistema de Gestão Hospitalar – SIGH, nas unidades da Fhemig. A Portaria prevê que a não utilização do sistema, sem a devida justificativa, será considerada infração disciplinar, punível mediante regular procedimento administrativo.
Como representante da categoria médica, o Sinmed-MG se posicionou imediatamente contra a medida. Em ofício enviado ao presidente da Fhemig, Tarcísio Dayrell Neiva, o sindicato deixa claro que a não utilização do sistema foi uma deliberação legitimada em Assembleia Geral Extraordinária pelos médicos, dia 9 de novembro, como forma de exercício ao Direito de Greve assegurado no artigo 9º da Constituição da República e na Lei Federal nº 7.783/1989.
Assim, diz o ofício, “a deliberação legitimada em assembleia pelos médicos é válida, legalmente protegida e não deve ser alvo de represálias, sob pena de malferir a garantia fundamental ao Direito de Greve, protegida pela Constituição Federal”.
O ofício reitera a situação de extrema precariedade que o Estado vive, impondo aos servidores médicos condições de trabalho insustentáveis, e as várias tentativas do sindicato para buscar uma solução para os problemas e negociar a pauta de reivindicações.
Fonte: Sinmed-MG