MG: Médicos dos hospitais do estado – Rede Fhemig e hemominas iniciam em 21 de setembro, greve unificada
21/12/2017
MG: Médicos dos hospitais do estado – Rede Fhemig e hemominas iniciam em 21 de setembro, greve unificada
21/12/2017
Os médicos dos hospitais da Fundação Hospitalar do Estado de Minas Gerais (Fhemig) e da Fundação Hemominas deliberaram ontem, dia 20, em assembleia realizada no Sindicato dos Médicos por iniciar hoje, dia 21 de dezembro, uma greve unificada. No dia 27 de dezembro, próxima quarta-feira, haverá nova assembleia no sindicato para avaliar o retorno dos gestores e decidir os rumos do movimento.
Ficou estabelecido que cada unidade fará seu movimento de acordo com as especificidades do hospital. Algumas unidades como o Hospital Pronto Socorro João XXIII e o Julia Kubistcheck farão triagem para atendimento apenas dos casos graves. O João XXIII só atenderá pacientes da macrorregião Centro-Sul.
Cirurgias eletivas (programadas) para o período estão suspensas, assim como o atendimento ambulatorial de casos sem urgência. Outras unidades, como o Hemominas, reduzirão o número de pacientes triados em 50% e no ambulatório serão suspendidos os agendamentos para pacientes externos e agendamentos de primeiras consultas.
No Hospital Infantil João Paulo II, o ambulatório de especialidades não receberá pacientes novos via regulação, a internação não receberá pacientes via central de leitos exceto das linhas de cuidado internas do HIJPII e pacientes com necessidade de isolamento.
No pronto socorro do hospital, os pacientes classificados como verde ou amarelo serão atendidos no esquema de um paciente por médico por hora.
Os médicos da rede também decidiram por continuar não assinando as folhas de produtividade, pela não emissão de Autorização de Internação Hospital (AIH), não emissão de solicitações via guia de autorização de procedimentos de alto custo para realização de exames e procedimentos dentro da FHEMIG.
A categoria luta por melhores condições de trabalho para que possa bem atender a população. Os hospitais da rede estão sucateados e precisando de reformas urgentes. Lutam também por pagamentos em dia, fim do parcelamento dos salários e melhorias salariais.