16/10/2017
16/10/2017
A onda de violência na saúde pública de Belo Horizonte é cada vez mais crescente. Todo dia um novo relato, uma situação dramática. Hoje, 11 de outubro, o ocorrido foi no Centro de Saúde Jardim Montanhês, Regional Noroeste.
E, no episódio, quase que o assaltante leva o carro da própria prefeitura: ao chegar na unidade, o bandido armado abordou o motorista da unidade, levou seus pertences pessoais e só desistiu do carro ao perceber que era da prefeitura de Belo Horizonte.
Em apenas duas semanas, este é o quarto caso de violência que chega ao Sinmed-MG. E mais uma vez, o sindicato insiste em reafirmar ao prefeito de BH, Alexandre Kalil: chega de descaso. Trate os profissionais da saúde com mais carinho, conforme você prometeu em campanha eleitoral!
Na semana passada (dia 29 de setembro), bandidos armados amedrontaram pacientes e servidores no final da manhã e levaram objetos e pertences pessoais dos pacientes e servidores que estavam trabalhando. Horas depois, no início da tarde, o mesmo acontecimento em outra unidade de saúde, na Regional Oeste de Belo Horizonte. E no dia 28, um guarda municipal deu ordem de prisão a um servidor.
Mais uma vez, as estatísticas aumentam e nos últimos quatro meses, foram quase 160 notificações realizadas via o formulário “Fluxo de abordagem dos episódios de violência nos serviços da SMSA de BH”. Números que podem ser ainda maiores, visto que nem todos os médicos e servidores tornam público as agressões
Reforçamos que o Sinmed-MG agendou nova assembleia geral com os médicos, para o dia 18 de outubro, e vai voltar a discutir a segurança na saúde. O sindicato também espera que a Prefeitura agende uma nova reunião e apresente uma solução imediata e eficaz para conter a violência, já que Alexandre Kalil insiste em mandar a guarda municipal longe da saúde.
Não é possível continuar assim, até quando vamos esperar? Os nossos colegas médicos trabalham com medo e sob pressão psicológica. Além disso, os outros profissionais também vivem esse drama. Até agora vamos assistir isso, vendo violências na saúde e não carinho com a população.
Fonte: Sinmed-MG