MG: Prefeitura de BH admite que a falta de segurança nas unidades de saúde é um grave problema

07/06/2017

MG: Prefeitura de BH admite que a falta de segurança nas unidades de saúde é um grave problema

07/06/2017

Na noite de segunda-feira (5), o secretário-geral do Sindicato dos Médicos de Minas Gerais (Sinmed-MG), André Christiano dos Santos, participou da audiência pública na CMBH, para discutir a falta de segurança nas unidades de saúde da capital mineira.


A audiência foi realizada pela Comissão de Administração Pública e o autor do requerimento foi o vereador Dr. Nilton (Pros). Participaram também o secretário de Segurança Urbana e Patrimonial, Cláudio Chaves Beato Filho; o secretário Adjunto de Saúde, Fabiano Pimenta; a conselheira municipal de Saúde, Carla Anunciatta; o comandante da Guarda Municipal de Belo Horizonte, Rodrigo Sérgio Prates; Israel Arimar, presidente do Sindibel.


Durante a audiência, foram apresentadas diversas situações de violência e insegurança, principalmente após a demissão em massa dos mais de 150 porteiros que atuavam nos centros de saúde da capital, no ano passado, e a retirada da guarda municipal nos últimos meses. Com isso, as unidades estariam sofrendo com uma grave rotina de ameaças aos servidores, agressões físicas e verbais, arrombamentos noturnos e furtos de equipamentos e materiais.


O secretário-geral do Sinmed-MG, André Christiano dos Santos, destaca que a “sensação” de insegurança, tanto por parte dos servidores da saúde, como da população, aumentou muito” e lembrou que a segurança do servidor e de responsabilidade do órgão público. “O problema exige uma ação objetiva e rápida para melhorar esse ambiente”, afirma.


Representantes da prefeitura destacaram que o papel da guarda municipal agora é preventivo, ou seja, além da missão constitucional, a de guarda patrimonial, passou a fazer atividades policiais, mas dentro de um conceito claro, o de racionalização do efetivo e recursos.


Entretanto, após ouvir relatos e denúncias de situações de violências nas unidades, os gestores admitiram que o problema é grave e que vão avaliar a situação para dar uma resposta efetiva aos representantes em até 30 dias.


O Sinmed-MG, que está acompanhando toda esta situação e tomando iniciativas para mudar este cenário, destaca que vai continuar cobrando uma postura efetiva e uma resposta quanto à falta de segurança já que isso tornou-se um problema de risco para todos os profissionais da saúde.

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