Nesta segunda-feira, 20 de novembro, foram aprovados em segundo turno o PL 378/17(que concede reajuste de 2,5% aos servidores da Prefeitura Municipal de Belo Horizonte (PBH) e as emendas que retiram os direitos desse grupo de trabalhadores.

A aprovação aconteceu em meio a muito tumulto e agressões aos servidores que, num primeiro momento, foram impedidos de entrar no plenário para acompanhar a votação na Câmara. Segundo relato dos próprios servidores, após protestos, eles conseguiram acompanhar a votação mas foram agredidos com chutes e puxões pelos seguranças da casa.

O Sinmed-MG repudia qualquer atitude de agressão ao servidor, já que a Câmara é uma casa aberta a qualquer cidadão e principalmente neste caso, no qual o PL a ser votado, tratava dos direitos desse grupo.

Sabemos que o reajuste salarial é um direito da categoria e como tal, representa uma luta das entidades sindicais. Entretanto, a aprovação das emendas que retiram os direitos do servidor da PBH como a extinção da possibilidade de converter as férias-prêmio em dinheiro; a redução do tempo de licença do servidor para cuidar de familiar em tratamento de saúde e o fim da incorporação de quinquênios adquiridos em outros órgãos, representam a retirada de direitos dos servidores e repudiamos tal iniciativa.

O Sinmed-MG lembra a todos os médicos da PBH que várias ações foram realizadas para que as emendas ao PL não fossem aprovadas desta forma: dezenas de reuniões com secretário de saúde e de Planejamento. Também buscamos apoio da Comissão de Administração Pública, reunindo com o vereador dr. Nilton, que nos ajudou com alguns avanços no texto da emenda e votou a favor do servidor.

Entretanto, as emendas aprovadas ainda foram prejudiciais  aos servidores. 

Informamos que o sindicato vai tomar outras iniciativas e continuar à frente desta batalha que é em prol dos direitos da categoria médica e de todos os demais servidores.



Fonte: Sinmed-MG