18/09/2017
18/09/2017
As partes, entre as quais está incluído o Município de Curitiba – que controla a FEAES -, discutem no processo o novo Acordo Coletivo para o biênio 2017/2018. Entre os tópicos controversos estava o reajuste salarial, cuja proposta formulada pelos médicos, aumento de 4,5% (ganho real de 0,5%), foi rejeitada pela Fundação.
Outro aspecto polêmico diz respeito a horas extras: a FEAES só aceitaria o reajuste pedido pelos médicos se as jornadas realizadas nos finais de semana, que são extras, fossem pagas como horas normais. Os profissionais da saúde recusaram a proposta.
Desde julho os médicos estão em greve. Porém, os funcionários se comprometeram a manter o percentual de 60% no atendimento eletivo das unidades de saúde vinculadas à FEAES e 100% nos casos de urgência e emergência. Os profissionais da saúde estão representados pelo Sindicato dos Médicos no Estado do Paraná (Simepar).
O presidente do sindicato, Mario Ferrari, vê na proposta da FEAES uma clara tentativa de antecipação da reforma trabalhista. – “A fundação pretende que, via acordo trabalhista, horas extras deixem de ser consideradas como tal. Pretendem fazer valer o acordado sobre o legislado”- concluiu o dirigente.
A audiência, realizada na sede do TRT-PR, em Curitiba, pode ser conferida na íntegra no canal do TRT-PR no YouTube.
Fonte: Simepar