06/03/2018
06/03/2018
Representantes de seis Centrais sindicais, do Ministério Público do Trabalho, procurador do Trabalho Alberto Emiliano de Oliveira Neto, do DIESSE, Sandro Silva e o advogado e professor da UFPR, Sandro Lunard Nicoladeli estiveram ontem,5, no Tribunal Regional do Trabalho da 9º para convidar a presidente do TRT, desembargadora, Marlene Teresinha Fuverki Suguimatsu para participar do lançamento oficial do Fórum Estadual em Defesa da Liberdade Sindical.
O evento será realizado no próximo dia 12 de março, ás 14 horas, no auditório da Procuradoria Regional do Trabalho da 9º Região. Entre outras atividades, o Fórum pretende colocar em prática diálogo social entre MPT e as entidades sindicais; diretrizes para autorregulamentação da negociação coletiva; mapeamento da antissindicalidade no Estado e um estudo científico sobre a natureza da liberdade sindical, envolvendo MPT, centrais sindicais, DIEESE, UFPR e a OIT.
O Fórum Estadual em Defesa da Liberdade Sindical, que reúne seis centrais sindicais, federações e sindicatos já está recebendo diversas denúncias de práticas antissindicais , uma delas apresentada pela CTB que denunciou a ação de alguns órgãos governamentais contra o SIMEPAR. Recentemente, um desses órgãos chegou a lançar nota oficial orientando os médicos a não recolher a contribuição sindical, reforçando a campanha da mídia em geral contra a sustentabilidade do movimento sindical e ajudando no enfraquecimento da luta SIMEPAR por melhores salários e condições de trabalho.
O presidente da Central Trabalhadores Brasileiros e Brasileiras (CTB ) no Paraná , Mario Antonio Ferrari – que também esteve na reunião com a presidente do TRT – disse que poder público e privado tratam de forma aberta ou indireta e também com várias abordagens que se traduzem na intimidação de qualquer relacionamento ou de adesão nas atividades sindicais. Por isso, em parte, explica-se os baixos níveis de adensamento sindical no Brasil, cujo resultado é verificado pela política ostensiva praticada para o afastamento dos trabalhadores das atividades sindicais ou no puro constrangimento.
Fonte: Simepar