PR: Secretária da Saúde insiste na terceirização da UPA CIC para maio

28/02/2018

PR: Secretária da Saúde insiste na terceirização da UPA CIC para maio

28/02/2018

A secretária da Saúde de Curitiba, Marcia Cecilia Huçulak reafirmou ontem, 27 de fevereiro, em uma reunião na Administração Regional  da Cidade Industrial de Curitiba que até maio a Prefeitura reabre a Unidades de Pronto Atendimento  (UPA) da CIC.  O encontro reuniu  dirigentes da Secretaria, integrantes do Conselho Municipal de Saúde para esclarecer lideranças comunitárias sobre a reabertura da Unidade que está fechada há cerca de dois anos.


De acordo com Marcia Cecilia Huçulak, a atual gestão derrubou na Justiça, em 24 de janeiro, a liminar que havia suspendido o edital de chamamento para qualificação das Organizações Sociais (OSs) para operar serviço e suspendido o edital de chamamento para qualificação Organizações Sociais (OSs) para operar serviços de saúde, agilizando o funcionamento das UPAs. 


Segundo ela, a Secretaria Municipal de Planejamento e Administração reabriu o edital de chamamento para qualificação e oito instituições que responderam ao edital com o intuito de se qualificarem como OSs. As que forem qualificadas poderão participar de novo processo seletivo, a ser definido em futuro edital, para escolha da entidade apta a celebrar eventual contrato para o gerenciamento da UPA CIC. 


A Secretaria pouco esclareceu as lideranças comunitárias que a questionaram sobre o risco da OSs contratada para gerenciar a UPA CIC não cumprir com contrato, deixando a população sem atendimento e não cumprir com os direitos trabalhistas dos profissionais contratados.   A Prefeitura está ainda distribuindo um folheto tentando convencer os moradores que a presença das OSs na saúde é melhor solução para resolver os problemas no atendimento à população.


Para o presidente do Sindicato dos Médicos no Estado do Paraná, Mario Antonio Ferrari mais uma vez a atual gestão não está sendo honesta com os moradores da CIC. “As autoridades municipais sabem que existem impedimentos legais para contratação da OSs. Na prática, corresponde a uma terceirização da saúde, já que os recursos públicos que o Município deve destinar para contratação de médicos e outros serviços  seriam entregues a associações privadas, não vinculadas ao Poder Público e estas poderiam gastar o dinheiro público sem licitação ou concurso público”, enfatiza o dirigente.

Fonte: Simepar 

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