09/03/2018
09/03/2018
O diretor do Sindicato dos Médicos no Estado do Paraná (Simepar), Brasil Vianna participou na última terça feira, 6, de reunião no Ministério Público do Trabalho em Curitiba, a qual tratou do edital de leilão do Hospital Evangélico, previsto para ser lançando ainda no primeiro semestre deste ano. Sob intervenção judicial desde dezembro de 2014 devido ao acúmulo de dívidas trabalhistas, hospital e faculdade acumulam uma divida de mais de R$ 400 milhões.
Além do Simepar, outras entidades de trabalhadores estiveram presentes no encontro: SINDESC (Sindicato Empregados em Estabelecimentos de Serviços de Saúde de Curitiba), SINTERPAR (Sindicato dos Técnicos em radiologia do Paraná), SAAEPAR (Sindicato dos Auxiliares de Administração Escolar no Estado do Paraná) e SINPES (Sindicato dos Professores de Ensino Superior). As maiores preocupações dos dirigentes sindicais que representam os trabalhadores do Evangélico são a manutenção dos serviços do SUS, a quitação integral do passivo trabalhista e a manutenção dos empregos.
A procuradora do Trabalho, Patrícia Blanc Gaidex que conduziu a reuniu disse também que o Ministério Público do Trabalho tem a mesma preocupação dos dirigentes e que irá sugerir nos autos judiciais cláusulas do edital que contemplem a quitação do passivo trabalhista consolidado na Justiça do Trabalho, o pagamento dos honorários médicos não prescritos, quitação do FGTS objeto de parcelamento como SEB (Sociedade Evangélica Beneficente de Curitiba).
Patricia Gaidex explicou que o MPT estuda a possibilidade de incluir uma proposta a respeito de “estabilidade” dos empregados que estejam em período pré-aposentadoria. Na reunião, ficou deliberado as entidades que estiveram presentes no encontro apresentem sugestões que entendam pertinentes e que serão avaliadas pelo Ministério Público, sem nenhuma garantia que tais sugestões impliquem em vinculação à proposta do edital de leilão do hospital.
O diretor do Simper, Brasil Vianna enfatiza que o Sindicato vai encaminhar ao MPT as sugestões para garantir o pagamento dos honorários dos médicos e demais cláusulas que constam no passivo trabalhista. O dirigente lembra que o SIMEPAR teve papel fundamental na tentativa evitar o leilão do Hospital Evangélico, inclusive fez campanha de mobilização pública para que o a instituição continue atendendo pacientes do SUS de Curitiba e região.
Fonte: Simepar