16/02/2018
16/02/2018
O Sindicato dos Médicos no Estado do Paraná (Simepar) repudia a falta de segurança e a precariedade nas condições de trabalho dos médicos da Fundação Estatal de Atenção Especializada em Saúde de Curitiba (FEAES) como a ocorrida na Unidade de Pronto Atendimento (UPA) do Fazendinha, em Curitiba, ontem 14 de fevereiro. Desta vez, uma paciente invadiu um consultório e deu início a um ‘quebra-quebra’, jogando o computador da sala no chão e agredindo verbalmente a médica que trabalhava no local.
A diretoria do Simepar lembra que não é primeira vez que ocorre uma situação como a que aconteceu ontem na UPA da Fazendinha. Os médicos da FEAES convivem diariamente com péssimas condições de trabalho e de segurança. Apesar, da profissional não ter sido agredida fisicamente, o constrangimento e a insegurança pelo qual ela passou foi imenso. Afinal, os médicos não são os responsáveis pelas filas e as demoras nos atendimentos nas unidades.
A única responsável pela falta de segurança e pelas precárias condições de trabalho é a administração municipal. Até a gestão anterior existia uma comissão permanente de discussão das condições de trabalho com a FEAES. A atual gestão não manteve este canal de diálogo e se recusa a discutir e negociar com o Simepar as condições de trabalho. Além das medidas legais já tomadas pela médica, a Assessoria Jurídica do Simepar também vai acionar judicialmente a FEAES para garantir melhores condições de trabalho e segurança.
Fonte: Simepar