04/07/2017
04/07/2017
Empenhado em colaborar na busca de soluções às demandas dos mais de 400 médicos do serviço público municipal de Londrina, o Sindicato dos Médicos do Norte do Paraná (SINDMED) em cumprindo agenda de reuniões junto aos representantes do poder público nesta nova legislatura.
O secretário do Sindicato e médico concursado da prefeitura, Cláudio Talarico, explica que as principais reivindicações da categoria incluem a criação do Plano de Cargos, Carreira e Vencimentos (PCCV) – destacando o fato que na Prefeitura de Londrina médico é contratado como “promotor de saúde” e não como médico; melhoria das condições de trabalho dos profissionais – desde materiais, segurança, suporte de apoio em relação à alta complexidade e também uma resolutividade maior do sistema de saúde com o intuito de aliviar a sobrecarga de trabalho da categoria; reposição das perdas salariais acumuladas entre os anos 2000 e 2009 e a complementação dos percentuais pagos pelo exercício de Atividade de Responsabilidade Técnica (ART). “É importante esclarecer que os médicos recebem hoje 25% de ART enquanto os demais funcionários de nível superior alcançam 70%. Isso devido a uma manobra ocorrida em 2011, na gestão do então prefeito Barbosa Neto, e num flagrante descumprimento à legislação”, ressalta Talarico.
Recentemente ocorreram três encontros na Câmara Municipal, apresentando a situação aos vereadores que integram a comissão de Seguridade Social – que são Boca Aberta, João Martins e Jamil Janene – assim como ao presidente da Câmara, Mario Takahashi. O vereador Boca Aberta não esteve em nenhuma das reuniões. A terceira e mais recente agenda, realizada dia 09 de junho, contou com a presença de representantes da Procuradoria e da Controladoria da Câmara, que participaram a pedido do presidente Takahashi. O vereador Vilson Bittencourt também vem acompanhando as reuniões.
O prosseguimento das ações relacionadas deve incluir o envio de um pedido de informações formal pela Câmara ao prefeito Marcelo Belinati, para que se posicione sobre as referidas demandas. O presidente do Sindmed, Alberto Toshio Oba, lembra que o prefeito é ciente da situação e das reivindicações do médicos. “Estamos discutindo essa questão dos médicos da prefeitura há bastante tempo. Desde a gestão do prefeito Alexandre Kireeff foram inúmeras tentativas, sem sucesso. Esperamos que agora, com a devida compreensão da situação pelos vereadores e também pelo prefeito, nós possamos chegar a uma proposta satisfatória, que reconheça o médico como categoria profissional diferenciada – e isso envolve necessariamente a criação do PCCV – e demais demandas da classe”, finaliza.