Presidente da FENAM tem audiência com presidente do Unifeso
11/10/2017
Presidente da FENAM tem audiência com presidente do Unifeso
11/10/2017
O presidente da Federação Nacional dos Médicos (FENAM), Dr. Jorge Darze, acompanhado de vereador integrante da Comissão de Saúde e Assistência Social da Câmara de Vereadores de Teresópolis (RJ), e de mais duas delegadas sindicais da FENAM, estiveram reunidos com o reitor do Centro Universitário Serra dos Órgãos (Unifeso), Luiz Eduardo Tostes, para tratar dos salários dos médicos.
Na ocasião, foram discutidos sobre os honorários que os médicos recebem dos planos de saúde, questão que gerou a greve desses profissionais. “Nós começamos a negociar os valores desses honorários com a direção do hospital, essa negociação não chegou ao fim e vamos continuar a debater isso”, disse Darze.
Outro assunto tratado foi sobre as perdas nos salários para a inflação no período de 2012 a 2017. “São cinco anos em que os reajustes que o Unifeso fez nos salários dos médicos dos hospitais de clínicas não atingiu a inflação de todo esse período, então existe uma dívida do Unifeso com os salários dos médicos”, explica o presidente da FENAM.
Para comprovar essas perdas salariais, a FENAM solicitou ao Departamento Intersindical de Estatística e Estudos Socioeconômicos (Dieese) para que fizesse um cálculo em função da inflação acumulada. O índice foi calculado levando em consideração a inflação do período imediatamente anterior à variação no salário, assim quando comparada à variação do salário base (por hora trabalhada) entre 2013 e 2012, utilizou-se a inflação acumulada no ano de 2012. Confira o documento na íntegra.
De acordo com o relatório, o IPCA do período (40,31%) superou os reajustes conseguidos pela categoria, tanto no salário base (26,12%), quanto nas outras duas gratificações (30,01% e 14,51%). Assim, houve perdas reais no período analisado, já que os reajustes não foram suficientes para repor o poder aquisitivo corroído pelo aumento generalizado dos preços. A perda real do salário base por hora trabalhada foi de 10,12% e das duas outras gratificações de 7,34% e 18,39%, respectivamente. Conforme dados das tabelas 1 e 2 abaixo:
Demissão
O presidente da FENAM solicitou ainda ao reitor do Unifeso para que as duas delegadas sindicais da FENAM fossem readmitidas. Elas foram demitidas no dia 26 de setembro. “As duas médicas que foram demitidas por retaliação do Unifeso, foi uma tentativa de coagir o movimento”, relatou Darze. (Leia mais sobre o caso).
No entanto, o reitor não se mostrou favorável a reivindicação. Diante disso, a FENAM irá preparar uma ação judicial junto a justiça do trabalho para reincorporar essas profissionais.
A próxima Assembleia Geral foi marcada para o dia 21 de outubro, às 10h, em Teresópolis. O objetivo é que seja aprovado um conjunto de propostas para dar continuidade ao processo de negociação entre os médicos e o Unifeso.
Fonte: FENAM
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