O presidente do Sindicato Médico do Rio Grande do Sul (Simers), Marcelo Matias, o vice-presidente, Felipe Vasconcelos, e o diretor-geral, Willian Adami, participaram, nesta semana, de audiência no Supremo Tribunal Federal (STF) com o ministro Flávio Dino. O encontro teve como pauta central a pejotização dos médicos e seus impactos sobre as condições de trabalho e a qualidade da assistência à população.

Durante a reunião, os dirigentes do Simers apresentaram exemplos de contratos precários em diversos municípios, ressaltando que a pejotização tem se tornado um instrumento de fragilização das garantias trabalhistas e previdenciárias dos médicos. O Simers defende a valorização do trabalho médico e a construção de modelos de contratação que assegurem dignidade e segurança jurídica aos profissionais.

Para o presidente do Simers, Marcelo Matias, o momento é decisivo para o futuro da profissão: “O Simers está atuando nacionalmente para combater a precarização do trabalho médico e garantir que o exercício da Medicina continue pautado por qualidade e segurança, tanto para os profissionais quanto para os pacientes”, afirmou.

A audiência no STF integrou a agenda do Simers em Brasília nesta semana, que também contou com o lançamento nacional da campanha de prevenção à violência contra médicos, realizado no Senado Federal, durante a sessão especial alusiva ao Dia do Médico. Na ocasião, o presidente Marcelo Matias utilizou a tribuna para alertar parlamentares e autoridades sobre a gravidade do problema. Ainda na Capital Federal, Matias e os demais dirigentes reuniram-se com integrantes da bancada gaúcha no Congresso Nacional, apresentando a delicada situação da saúde em Canoas e as dificuldades enfrentadas pelos profissionais do Hospital Universitário (HU), e pedindo apoio para a busca de soluções que garantam o pleno atendimento à população.