
Talvez nenhuma frase caia tão bem na situação atual de Natal do que o comentário de uma colega médica sobre a licitação para terceirizar serviços de saúde no valor de mais de 200 milhões, mesmo com atrasos de 6 a 8 meses de atraso com o contrato anterior. Ficou o débito que a prefeitura propõe pagar em 14 meses. Vários médicos de hospitais privados se negaram a serem sócios da empresa numa relação de disfarce de relação trabalhista, e ainda não receberam por seu trabalho já no novo contrato, que a Secretaria de Saúde promete pagar via hospital. E os de unidades públicas, que entraram na empresa, também não receberam integralmente sua remuneração, iniciando uma nova sequência de atrasos da prefeitura. Como disse a colega: não era licitação, era cilada.