
Na hora que desmonta o serviço público, a reforma administrativa desprotege a sociedade, comprometendo as políticas de longo prazo, apoiadas em funcionários de carreira, que se verão substituídos por temporários ou comissionados. A modernizaçào do Estado é uma falácia a serviço das terceirizações e privatizações. Cargos comissionados são a moeda de apoio político. O argumento de que o servidor tem privilégios é apenas justificativa para quebra da estabilidade, pilar de sustentação da defesa do serviço de qualidade. A reforma pretende por uma amarra no servidor para impedí-lo de defender os direitos da população a um bom serviço e lutar por isso. Os altos salários e privilegiados já deram um jeito de se blindar na reforma. Quem vai pagar a conta é o pequeno servidor, que pode ver seu cargo virar indicação política. Saúde, Educação e Segurança sofreram desmanche com a reforma.
Dr. Geraldo Ferreira – Presidente da Fenam e do Sinmed RN